Olho Seco
O olho seco, ou ressecamento ocular, é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas no Brasil. O olho seco ocorre quando as glândulas responsáveis pela produção das lágrimas estão inflamadas e não conseguem produzir lágrimas suficientes, ou produzem lágrimas de má qualidade. Como resultado, o olho fica seco e irritado.
Toda vez que piscamos uma camada fina de lágrima se espalha sobre a córnea, a parte transparente e mais superficial dos olhos. Essa camada é responsável por hidratar e formar uma espécie de capa protetora, que lubrifica os olhos e limpa qualquer detrito que cause danos ou atrapalhe o campo de visão.
A ocorrência do olho seco de forma crônica, ou seja, por um longo período, também recebe o nome de Síndrome do Olho Seco.
Quem pode ter olho seco?
Qualquer pessoa pode enfrentar o ressecamento ocular, já que essa condição é causada por diferentes fatores. Trata-se de uma das condições mais diagnosticadas pelos oftalmologistas. O olho seco é mais comum em pessoas acima dos 40 anos. Além disso, as mulheres estão mais sujeitas ao olho seco na fase da menopausa – e aquelas que apresentam a menopausa precoce têm maior probabilidade de ter a superfície do olho danifica por conta do olho seco.
O que causa o olho seco?
Diferentes causas combinadas ou isoladas podem levar ao ressecamento ocular e/ou à Síndrome do Olho Seco. Algumas causas são agravadas pelo ambiente – como poluição, tabagismo, tempo seco, vento, ar condicionado, etc. –, enquanto outras estão relacionadas a mudanças nos sistema nervoso, hormonal e/ou imune de um indivíduo. Hábitos da vida moderna, como o uso de tablets, computadores e smartphones também diminuem a frequência do piscar, provocando o ressecamento dos olhos. Além disso, algumas doenças e medicamentos também podem causar olho seco.
Tratamento
O tratamento da síndrome do olho seco é feito com a aplicação de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles ajudam a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar e controlar as causas do distúrbio.